Hoje vamos falar de Déficit Auditivo

O paciente começa a perceber que aumentou o volume da TV ou do rádio, pede para as pessoas repetirem o que disseram, se confunde na informação quando há ruído externo no meio da conversa… e percebe que não está escutando bem e se isola dos familiares para não incomodá-los com o seu habitual “o que você disse mesmo?”. Ou o paciente acredita que “até escuto muito bem sim, mas minha família acha que não”.⠀

São 6 milhões de pessoas portadoras de deficiência auditiva no Brasil e cerca de 3 a cada 1000 nascidos vivos afetados pela perda auditiva.

Cada paciente tem o seu grau de incômodo, a depender da causa que originou sua perda de audição, seja Presbiacusia (déficit auditivo relacionado à idade), PAIR (perda auditiva relacionada a ruído – trabalhadores expostos a ruído intenso, sem o uso dos EPIs), causas metabólicas, traumáticas ou por uso prolongado de medicações ototóxicas, um simples acúmulo de cerume impactado (e daí vale a remoção com cureta ou lavagem otológica), causas genéticas/hereditárias, sequelas auditivas de doenças da infância como sarampo, rubéola, caxumba (por isso tão importante a vacinação)…

Muito importante uma anamnese detalhada, um exame otorrinolaringológico completo, um exame de audiometria a princípio (e outros exames direcionados para a suspeita diagnóstica). A reabilitação auditiva do paciente pode passar pela necessidade do uso de aparelho de amplificação sonora individual (AASI) ou implante coclear (IC), a depender da idade e do fator causal.

Se você (ou um conhecido seu) não está escutando bem, agende uma consulta com seu Otorrinolaringologista!

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